Gostei logo muito daquela prof, a Mme. Acker — e isto é dito sem qualquer ironia. Passados uns meses, num outro trabalho, tive 20.
Acontece que não sei se tive 20 porque gostei mesmo de fazer o trabalho, ou se passei a gostar muito do Georges Perec porque, de repente, tive um 20. Diria que a primeira hipótese.
O livro sobre o qual trabalhei foi o W ou le souvenir d'enfance. (no link encontram um resumo).
Se, muito possivelmente, o que mais fascina o Daniel é o tema da memória (e ausência de), a mim o Perec (como o Zorn ou o Gaiman) interessou-me primeiro pela ausência de preconceitos em relação ao que pode ser literatura, por não estar preocupado com a etiquetagem aplicável ou não ao que escreve.
É dele um dos meus livros preferidos (que não está neste monte porque ofereci o meu e ainda não o voltei a comprar).
Links:
Associação Georges Perec
Um texto sobre ele na New Yorker
Com alguma sorte, encontram livros dele aqui.
Com muita sorte (e persistência), talvez um dia encontrem livros dele aqui (ando a fazer por isso). Neste momento, no mercado editorial português só se encontra um e a capa é tão horrível que nem dá vontade de pegar naquilo. A Vida: Modo de Usar, com tradução do Tamen, está esgotado.
Do Un homme qui dort foi feito um filme (no qual o Perec esteve envolvido)
Nota: o Perec foi um dos membros do OuLiPo (Ouvroir de Litérature Potentielle), que inspirou o OuBaPo (a versão BD da coisa), com o qual o livro do Chris Ware tem os seus pontos de contacto.
6 comentários:
Que delicias de caixas de fósforos
Oh, obrigado :)
:)
:)*
Tenho o A vida: modo de usar. Se precisares avisa.
Também o tenho (embora o tenha emprestado e já não me lembro a quem), mas obrigado :)
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