28/03/2020

A minha colecção de caixas de fósforos

Talvez a palavra passe, não sei, mas uma das razões, parece-me, para ter poucas visitas cá em casa talvez seja o facto de, mal apanhe aqui alguém, começar a desarrumar prateleiras e a mostrar coisas*. Todo o tipo de coisas. Com algum, digamos, entusiasmo. Já aqui falei antes nisso: tenho a casa cheia de tesouros; tesouros que, no geral, valerão qualquer coisa como 1 euro ou 2, mas tesouros ainda assim (para mim).
E imagino que seja mais ou menos como quando vamos a casa de alguém e nos perguntam, com um brilhozinho nos olhos, queres ver slidesdasférias-fotografiasdosputosquandoerampequenos-aminhacolecçãodecaixasdefósforos?

Partindo do princípio de que só aqui vem quem quer, vou entreter-me, nestes dias de ficanço-em-casa, a fotografar alguns desses objectos (que serão, na sua maioria, livros ou discos), espero que para os vossos deleite e curiosidade.

E começo com este: The Art of Looking Sideways, do Alan Fletcher. É uma espécie de passeio sem destino ou rumo por uma mansão cheia de curiosidades e informações úteis e inúteis, sempre bom para abrir ao calhas e mergulhar.













* talvez conte para alguma coisa, também, a comida ser frequentemente massa com atum
** nos livros em língua inglesa, chutarei sempre a BookDepository, 
embirro (e muito) com a Amazon. Além disso, os portes da BookDepository são gratuitos 

8 comentários:

Patrícia Ricardo disse...

Que bonito... <3

Take Direto disse...

E a coleção de caixas de fosforos?

Ana Lúcia Pinto disse...

Esta semana fui buscar este livro à prateleira. Tenho-o neste momento na minha secretária…

Pedro Serpa disse...

Obrigado, Patrícia :)

Pedro Serpa disse...

E é incrível, não é, Ana Lúcia? É um dos meus preferidos, cá em casa

Pedro Serpa disse...

Take Direto, é ir passando, pode ser que apareça alguma (mas duvido, não faço essa colecção :P )

Ana Lúcia Pinto disse...

Extraordinário! Perante a ausência de norte há sempre uma contribuição que este livro pode dar :-)

Take Direto disse...

Mas depois de ver os livros todos, pensei que eles próprios eram as caixas de fósforos, no sentido que acendem a alma, a criatividade, faísca para a criação.