É frequente, em entrevistas ou biografias de escritores, músicos, actores, etc., referirem-se ao ambiente que havia por casa: pais com vida social, amigos da família, casas num corropio de gente e conversas.
O meu pai era bicho do mato, eu sou um bocado bicho do mato, mas isso não é bom. Penso que contribuiria para a vossa felicidade e o vosso crescimento se, de facto, esta casa estivesse mais vezes cheia de vozes diferentes, cheia de pessoas, amigos, família até, que vos trouxessem, apenas por existirem, uma constelação de mundos diferentes.
Rodeiem-se, pois, de pessoas.
Os livros e os discos são giros, é um facto, e têm voz própria, mas nada é tão rico e vibrante como pessoas, amigos, família até, de carne e osso.
(aplica-se, na maior parte destes conselhos, aquela coisa do faz o que eu digo, não faças o que eu faço — cf. n.º 6)